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100 dias entre a Itália, Irlanda e Israel (Final - Israel)

“Israel?! Por quê!?”. Essa foi a reação dos familiares quando dissemos que Israel seria o nosso próximo destino.


Jerusalem - setor Armenio

Quando começamos o planejamento da nossa viagem pelo mundo, ou melhor, pelo planeta Terra (porque o mundo é bem maior, né?), tínhamos alguns critérios na escolha dos países a serem visitados. Um deles é que o país não estivesse em guerra. No final das contas, os critérios inicialmente elegidos foram se transformando na força poderosa de cada momento. No caso, o convite do nosso amigão Cláudio Zagha para conhecermos a Terra Santa e parte de família dele que mora em um Kibutz, foi decisivo: “Vocês que se atrevam a viajar pelo mundo e não passar em Israel!” hehe. Agradecemos pelo incentivo!


​​Já no caminho de ida para as 3 semanas que passaríamos em Israel, começamos a entrar em contato com algo diferente das demais fronteiras e imigrações. Além dos procedimentos rotineiros de segurança nos aeroportos, no portão de embarque em Atenas, onde tínhamos conexão, a responsável pelo embarque pediu nossos passaportes e perguntou: “Vocês têm carimbo de visita ao Líbano? Se sim, vocês não poderão embarcar.” Vixe... Deu para sentir o ​​“clima”.


Ao desembarcarmos, na imigração, como de costume, foram feitas perguntas sobre onde ficaríamos, por quanto tempo e, finalmente:


- Vocês têm alguma ascendência judaica?

- Não, senhor.

- Então por que querem visitar Israel?

- Porque o Cláudio falou que era bacana! hehe


Brincadeirinha. Dissemos que era pra fazer voluntariado nas fazendas orgânicas por 2 semanas e viajar pelo país por mais uma. Aí o oficial fez cara de que aquilo de "fazendas orgânicas" parecia muito estranho. Encheu-nos de mais perguntas e quase não nos deixa entrar. Era melhor ter dito que tínhamos ido por recomendação do Cláudio mesmo! Hehe. Sabíamos que o voluntariado por lá é legal e comum e por isso já tínhamos todos os documentos necessários para essa situação.

Muro das Lamentações (Jerusalem)

No final, fomos autorizados a entrar em Israel (uhuu!!). O país é bem pequeno, um pouco menor que o estado de Sergipe, mas por ter uma história muito antiga, tudo é muito intenso. Não há cantinho que não tenha algum valor histórico, arqueológico, bíblico.


O sistema de transporte é eficiente e, assim, já dentro do aeroporto de Tel Aviv pegamos um trem e seguimos 60km em direção norte, para a cidade de Binyamina. Ali encontra-se o centro educativo-ambiental chamado “The Solar Garden”, onde voluntariamos.


Bom, antes começar a escrever como foram as 3 semanas de viagem, fiquei na dúvida sobre a abordagem que daria a esse texto, já que, ao se falar de Israel, sinto aquela névoa "político-partidária-religiosa", que se sobrepõe à descrição de um mero destino turístico. Essa sensação se materializou assim que postamos na rede social a primeira foto de uma visita que fizemos em Jerusalém. Na foto, mostrávamos o entardecer na cidade velha pela perspectiva de quem está olhando para o Muro das Lamentações, ou seja, do lado dos judeus. Em menos de 5 minutos um amigo postou: “E onde está a foto do outro lado do muro? Quero ver você postar o lado palestino!”. Fiquei desconcertada, pensando: “Meu Deus, temos que mostrar todos os lados, fazer um registro fotográfico (e agora escrito) imparcial, que mostre as dores de ambos os lados, que diga que nós não concordamos nem com um nem com o outro, que não é porque visitamos Israel que estamos de acordo com a guerra, etc, etc...”.


Depois de uma pausa para reflexão, cheguei a conclusão de que, para além das divisões, decidi sentir, ver e mostrar o que nos une como humanos, o que toca meu coração, o que me maravilha, pois foi exatamente assim que me abri para a experiência na Terra Santa. E essa será a tônica desse relato.


Voluntariando no “ Solar Garden”


Apesar de já ser noite, decidimos ir a pé para o Solar Garden a partir da estação ferroviária de Binyamina. Colocamos o pé na rua e sentimos dois estouros fortíssimos consecutivos, tipo bombas. Afeeeee! Gelamos. Mal tínhamos chegado e a guerra tinha ido parar bem em Binyamina! O primeiro pensamento é aquele: “Bem que minha mãe avisou!” Hehehehe. Entreolhamos-nos e, devido à falta de opções, decidimos continuar a caminhada.


Fomos super bem recebidos no Solar Garden pelos anfitriões Yaniv Fieldust e Tom Pinnes. A nossa primeira pergunta foi: “Eram bombas??!!”. Eles riram e disseram que era só um “boom supersônico”, quando os aviões caças ultrapassam a barreira do som. “Ahhhhhhhhh, ok! Agora estamos mais tranquilos!” hehe


O Solar Garden parece um oásis no meio da cidade, da secura e do calorzão do verão na região central de Israel. Eles vêm plantando sistematicamente frutas do mundo inteiro e, na época que estivemos por lá, mais de 20 estavam frutificando. Foi um choque (no bom sentido) ver as brasileiríssimas pitangueiras felizes da vida ao lado de goiabeiras e araticuns.


O principal objetivo da organização é o de promover a conscientização e uso de fontes de energia verde e tecnologias ambientais (CleanTech) na população israelense. Eles vêm trabalhando desde 2009 com uma equipe local e voluntários do mundo todo (http://www.thesolargarden.org/).


Fomos apresentados aos demais voluntários: o Fritz, da Holanda, e a Janna, do Canadá. Dividíamos um quarto, mas o Fritz, que já estava lá há algumas semanas, tinha se mudado para uma barraca no quintal, pois era mais fresco lá fora. Descobrimos que o verão em Israel é MUITO quente. #ficaadica hehehe Tinha noites que o Clever dormia no chão (piso frio) do quarto para ver se desaquecia...


Nossa rotina era mais ou menos assim:

7h00 – Yoga com Tom

8h00 – Café da manhã

9h00 – Instruções e atividades no Solar Garden

13h00 – Almoço

14h00 – “Siesta” geral e visita à praia, fontes de água ou qualquer outro lugar para se refrescar

16h00 – 18h00 – atividades no Solar Garden

18h00 em diante – livre


Segundas-feiras – jantar vegano comunitário

Sextas-feiras após as 14h00 até sábado – Sabah, descanso.

Domingos a 6ª feira pela manhã – “dias úteis”, trabalho no Solar Garden


Os dias considerados de descanso diferem entre as religiões. Para os judeus é o sábado, para os muçulmanos é a sexta-feira, e para os cristãos, o domingo. Nós tínhamos que estar sempre nos lembrando disso, seja pra programar uma ida ao supermercado ou pra viajar pelo país. Os trens, por exemplo, param de sexta-feira à tarde até o sábado depois do por-do-sol!!


O Solar Garden recebe visitantes de toda a região, especialmente alunos e professores. Como estávamos em época de férias escolares, a comunidade do bairro era o principal público das visitas guiadas. O Yaniv coordenava essa parte, com super didática, percorrendo o local e fazendo demonstrações sobre uso de energia solar, recuperação do solo, reuso de materiais, construção de paredes verdes etc. As instalações do local já eram um exemplo vivo do uso de tecnologias “verdes”, como o tratamento de águas cinzas com plantas no quintal e sistema de irrigação por gotejamento, que economiza 70% de água em relação aos métodos tradicionais.


O Tom coordenava os voluntários. Durante nossa estadia lá, fizemos todo tipo de trabalho manual, como pintar placas de sinalização (em hebraico!), rebocar parte interna dos domos, regar o jardim, pomar, consertar o laguinho, fazer manutenção do “muro verde”, instalação elétrica, organização geral do local etc. Os voluntários também preparavam as refeições vegetarianas e comíamos todos juntos. Essa era uma ótima oportunidade para aprender sobre a cultura judaica, na companhia também da Adi, que trabalhava por lá. Estava lendo no site “Melhores Destinos” e concordo:


“Talvez uma das maneiras mais claras de entender a mistura dos povos que há em Israel seja na hora da refeição. Você poderá experimentar a intensidade de sabores da culinária árabe, de países do norte africano, do Mediterrâneo e, claro, dos judeus e sua tradicional culinária kosher. Mas há um detalhe fundamental para entender como é diversa a culinária do país. Os judeus que hoje vivem em Israel vieram de todo o mundo e trouxeram com eles um pouco da herança de cada lugar.”


Gostamos demais! Por isso, até o momento, no nosso ranking de viagem, no quesito culinário, estão empatados Israel e Itália!


Refresco cultural


Pertinho do Solar Garden está o famoso sítio arqueológico do Parque Nacional de Antiguidades, localizado na cidade de Cesaréia. O local abriga as ruínas do antigo palácio do rei Herodes, construído no primeiro século a.C.. O nome Cesaréia (Caesarea) foi dado em homenagem ao imperador romano César Augusto e me parecia muito familiar. Aliás, para quem, como eu, frequentou escola católica ou cursos de evangelização, os nomes dos locais lá em Israel são muito conhecidos: Mar da Galiléia, Tiberíades, Jerusalém, Cafarnaum, Jericó, Belém, Nazaré...


O complexo arquitetônico de Cesaréia compreende edificações de diferentes eras, desde o período Helênico (século 3 a.C.) até o período das Cruzadas (século 12 d.C). “O complexo abrigava um grande porto, ao lado de instalações para entretenimento, como o anfiteatro e o hipódromo. De frente para o mar, o teatro tem milhares de lugares dispostos em uma estrutura semicircular. Foi a primeira instalação romana cultural construída durante o reino de Herodes. (...) Outra construção importante é o aqueduto, que fornecia o suprimento de água no local. Na época, já era considerado um projeto inovador, pois permitia que a água corresse das fontes até a cidade graças a ação da gravidade.

(fonte: Viagem UOL)


Impressionante! Além de todo esse banho de história, ainda curtimos o banho o mar cristalino.


Pertinho dali fomos nos refrescar em outra parte do Aqueduto, chamado Ein Tzur, que é um dos mais completos aquedutos descobertos em Israel e o único do 1º século aC no qual as águas ainda continuam fluindo como naquela época. A área do aqueduto abrigava uma casa de banhos cercada de piscinas que são utilizadas até hoje. Água fresquíssima e limpa em meio ao semideserto. Delícia!


Nazaré e Jerusalém: vidas de cristãos, árabes e judeus entrelaçadas


No primeiro Sabah fomos de ônibus até Nazaré, acompanhados dos voluntários (e agora amigos), Fritz e Janna. Eu estava muito animada só de pensar em visitar o local onde Jesus tinha passado sua infância. No caminho, notei que a amiga Janna, judia, estava apreensiva: “Minha mãe não acha seguro visitar Nazaré, pois é território palestino”. Verdade. Ao mesmo tempo, já tínhamos ouvido falar que em Nazaré o convívio entre os fiéis das diversas religiões vem se construindo de modo sereno e harmonioso. E assim seguimos.


Depois de caminhar na cidade de Nazaré por 15 minutos, percebemos que era como qualquer outra cidade brasileira. Trânsito intenso, calçadas ruins, buzinas, comércio local. Entretanto, ao entrarmos na cidade velha, tudo mudou e literalmente entramos na atmosfera serena e ao mesmo tempo vibrante. Chegamos ao Abraham Hostel, nossa hospedagem durante os 3 dias em Nazaré. As instalações hospitaleiras estão em uma mansão árabe de 200 anos que pertencia a Fauzi Azar. Tudo lindo e aconchegante. Recomendamos!


Além da acomodação boa e barata e do café da manhã delicioso, eles oferecem gratuitamente tours alternativos com guias voluntários locais. Nossa guia era uma jovem árabe-cristã que mora na cidade velha e é uma apaixonada pelas culturas locais.


Nosso passeio incluiu tomar chá de menta e experimentar os temperos em estabelecimentos tradicionais árabes, conhecer o cemitério e protestos dos árabes que foram “removidos” na época da criação do Estado de Israel e visitar igreja cristã “Sinagoga”. Chamou-me a atenção o nome dessa igreja! De acordo com a tradição cristã, ela foi construída sobre as ruínas da antiga sinagoga de Nazaré, onde Jesus estudava e orava. Conta-se que nesse local, em um Sabah, Jesus foi pregar.


Em dois Evangelhos (Mateus 13: 54-58, Marcos 6: 1-6), seus companheiros citadinos ficaram irritados com Ele (Jesus), porque Ele era um deles e eles não confiavam nele para ter a autoridade para pregar dessa forma e para realizar milagres. Jesus ficou espantado com a falta de fé e concluiu que um profeta não é honrado em sua própria cidade natal.” (fonte: Wikipedia)


Será que é daí que vem o famoso dito popular "Santo de casa não faz milagres?"


Bem, seguimos nossos dias percorrendo diversos sítios históricos e deixando-nos mesclar com a atmosfera daquele local. Nossa visita à Igreja da Anunciação, local sagrado onde Maria teria recebido do Anjo Gabriel o anúncio de que receberia a vinda do Messias, foi emocionante! Senti-me em completa paz! Gratidão!


Retornamos ao Solar Garden e, na nossa última semana em Israel, fomos para Jerusalém. Localizada em um planalto nas montanhas da Judéia entre o Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. É considerada sagrada pelas três principais religiões abraâmicas — judaísmo, cristianismo e islamismo. Por aí já dá para ter uma ideia da vibração desse local. Sentimos essa energia na pele, em cada rua, quadrante, igreja, sinagoga, mesquita da cidade velha, em cada conversa, em cada encontro...


Além da famosa cidade velha, o mercado de Jerusalém também merece uma visita. Parece que o oriente e ocidente se encontram ali para nos encantar com a riqueza de sabores, aromas, cores e texturas.


Os dias em Jerusalém foram tão tocantes que não tenho como colocar aqui em palavras... Então deixo que a arte, por meio das fotos do Clever, conte um pouco da nossa experiência nesse local sagrado.


Deserto da Judeia e Mar Morto


Saindo de Jerusalém, fomos passear na região do Deserto da Judeia, em Massada e no Mar Morto. Ficamos maravilhados com as ruínas de Massada, uma fortaleza natural, com penhascos íngremes e terreno acidentado. Na parte leste, a face do penhasco se eleva 400 metros acima da planície circundante. A subida pode ser feita em teleférico (ou a pé, para os mais resistentes) e leva ao alto da antiga cidade construída em 30 a.C, onde estava um dos maiores palácios do Rei Herodes e onde viviam quase 1000 judeus. As ruínas de Massada são consideradas um dos maiores sítios arqueológicos do país e protegidas pela UNESCO.


O famoso Mar Morto é realmente incrível! Fazia um calor absurdo, mesmo assim deu pra sentir aquela água, que mais parece óleo de tão salgada. Fiz as tradicionais “poses” flutuante e curtimos a experiência. Soubemos que o nível do mar está diminuindo, em parte, pelo uso insustentável das águas e seus sais minerais. Assim, desistimos de comprar qualquer produto com os sais do mar Morto. Aliás, estamos comprando quase nada há alguns meses! Hehe Só produtos comestíveis! Para a Rainha do “eu-amo-artesanato” está sendo um desafio e tanto! Hehe.


Um pouco do Brasil em um Kibutz


Em outro Sabah pegamos o busão e lá fomos pra Rosh Pina (norte do país) para finalmente conhecer a família do nosso amigo Cláudio!! Depois de algumas horas de estrada, fomos resgatados em Rosh Pina pela Karen Zagha Jackson, brasileira e irmã do Claudio Zagha, que nos acolheu na sua casa no Kibutz Kfar HaNassi, perto da fronteira com a Síria e Líbano. Dali dava para ver as fumacinhas da guerra na Síria... Vixe, que triste...


Ela e sua irmã Kátia Zagha Schayngesicht moram em Israel há mais de 20 anos e se casaram com israelenses. Foi ótimo poder conviver com as famílias delas e ter uma referência brasileira-israelita sobre a vida por lá. Adoramos conhecer um pouco sobre os Kibutz (origem, como funcionavam, como vem se transformando) e dormir tranquilos na casa de família! Fomos almoçar num restaurante árabe maravilhoso e molhar as mãos no famoso Rio Jordao.


Pareceu-nos muito impressionante, durante nossas semanas em Israel, ver tantos jovens uniformizados, carregando rifles, especialmente as jovens. Sim, as moças também participam do serviço militar e, assim como os moços, durante 3 anos, a partir dos 18 anos, só voltam para casa no Sabah. Terminado o serviço militar, a grande maioria dos jovens viaja pelo mundo e por isso é tão comum encontrá-los na América do Sul, no famoso “mochilão”. Os filhos da Karen e Katia também se encontravam no “status” de: “tinham ido”, “estavam” ou “estavam prestes a entrar” no serviço militar. Então pudemos conhecer um pouco mais sobre as perspectivas deles acerca desse tema. Agradecemos por compartilharem conosco.


Agradecemos ainda pela acolhida, pelas conversas, pela tapioca e bolo de chocolate com brigadeiro!!! Afeeee! Depois a gente não quer ir embora e ninguém sabe o porquê! Hehehe


Cláudio, agradecemos sua recomendação! Adoramos sua família e Israel!


Capital de Israel: Tel Aviv ou Jerusalém?


Por fim, um teste simples para você que chegou até essa parte do texto. Hehe. Aí vai: “Qual é a capital de Israel: Tel Aviv ou Jerusalém?” Se você respondeu Tel Aviv, acertou! Se você acha que é Jerusalém, também está certo! Bem, saber qual é a capital de um país é tão simples! Não quando se trata de Israel. No Wikipédia: “Israelenses e palestinos reivindicam a cidade como sua capital, mas Israel mantém suas principais instituições governamentais em Jerusalém, enquanto o Estado da Palestina, em última instância, apenas a prevê como a sua futura sede política; nenhuma das reivindicações, no entanto, é amplamente reconhecida pela comunidade internacional”. Você pode dar uma busca na internet para ver essa polêmica, mas, em resumo, conto como me contaram: “Os judeus consideram que a capital é Jerusalém, enquanto os palestinos e alguns países não reconhecem, e consideram que é Tel Aviv”.


E quando perguntei “Mas... Jerusalém fica em Israel ou na Palestina?”, a resposta foi: “Minha amiga é cristã e diz ´nasci em Jerusalém, Palestina’, enquanto um judeu irá dizer que nasceu em Jerusalém, Israel.”


Tomo esse tema para mostrar que qualquer assunto por lá sempre tem “o outro lado”. Não que nos demais locais não seja assim. Mas parece que por Israel as diferenças no modo de enxergar o mundo, a história, a religião, a política, são ainda mais marcantes.


Acredito que as diferenças nasçam (e se reproduzam) dentro de nós mesmos. Por isso, deixo aqui o convite para que sigamos juntos para além das diferenças, conclusões, partidos e separação!


Estejam em Paz! Shalom, Salam!


.........

Ah, a seleção de fotos de Israel estão no Flickr. É só clicar aqui ou no no ícone à esquerda.



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